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Quero-te esquecer II
Doce, ligeiro,
Entrego-te o tempo para usares como entenderes,
Dou-te ponteiros, não queres,
Dizes que não são teus,
A quem os entrego afinal? A quem esperar?
Doce, ligeiro,
Entrego-te sentimentos para usares como entenderes,
O que faço eu? Não os queres,
Dizes que não são teus,
Nunca o devia ter feito, não mereces,
Apareces e desapareces da minha conclusão,
E eu não quero concluir, apenas começar...
Amargo, pesado,
Agarro tudo o que está no chão, onde tu deixaste,
Negaste o que um dia irás entregar também,
A outro alguém,
Arrumo o que desarrumei e parto, volto,
Onde comecei.
Incluido no 2º volume por editar, "A Luz"
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Poesia :
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Comentários
Re: Quero-te esquecer II
Um poema com arte, razão e sentimento!!!
:-)
Re: Quero-te esquecer II
O tempo cura cada episódio menos bom.
Para a frente é o caminho. :-)