REALIDADE

É feio:
Quem, mesmo sendo bonito,
Não sabe que a beleza externa é vã e efêmera,
E que a feiúra não é nada mais que a beleza sem máscara.
Disfarçada de deusa, a beleza externa não é verdadeira,
Como a nossa real beleza interna da alma.

É bonito:
Quem, mesmo sendo feio,
Sabe que o mais essencial não é a aparência externa,
E que o mais importante na nossa existência passageira,
É o que praticamos de bom ou ruim com as pessoas,
Porque belo é aquilo que é bom.

É mau:
Aquele que se achando que é bom,
Não pratica atos de caridade e amor com o próximo,
E que por pensar que a vida vai ser sempre boa para ele,
Nunca precisará de ninguém na sua jornada terrena,
Porque ninguém é uma ilha.

É bom:
Aquele que não pensa em ser um sozinho,
E que consegue ajudar todos os seres vivos,
Seja um homem, uma planta ou um animal irracional;
Porque terá a recompensa do que praticou nessa breve vida,
E assim poderá ser feliz.

É infeliz:
Quem, pensando que a verdadeira alegria,
É conseguir tudo que deseja e ambiciona na vida,
E esquece que a verdadeira felicidade não é coisa material.
Pois para sermos felizes, todos têm que ser felizes juntos também,
Posto que a nossa felicidade seja uma só.

É feliz:
Quem sabe que o amor é o primordial,
E que junto com ele tem que vir outros sentimentos,
Como lealdade, paciência, compreensão, afeto e mais outros.
E quem compreende que a vida é feita mais de tropeços e quedas,
Mas que apesar de tudo não desiste dela.