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Realidade Invisível
Realidade invisível
Há criaturas que não têm luz,
Entram num lugar e ninguém repara,
Andam na rua e são obstáculo inesperado,
As pessoas tropeçam nelas,
Fazem perguntas e ninguém lhes responde,
Gente que não volta à memória.
Condenados a viver na obscuridade,
Veem claramente a escuridão,
Sabem o que é viver sem lustre, sem brilho,
Procuram proteção num mundo de silêncio
Têm pavor de serem ignorados,
De não serem dignas de préstimo,
De serem invisíveis!
Erguem-se sem motivação,
Não sabem por onde agarrar,
Esforçam-se por encontrar uma razão,
E o único lenitivo que os alivia
É que os outros também não estão felizes!
Não sabem existir, são nítidos nulos,
Gente sem um sol de esperança,
Luz viva que iluminará em direção ao futuro.
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Comentários
Invisível
P.s. ;)
Elas andam por aí, e o
Elas andam por aí,
e o silêncio como caçá-las...
Através ser do poema,
as palavras são a luneta que consegue ver a invisibilidade...
Abraço
:-)
Meu querido, amigo, Topeneda,
Meu querido, amigo, Topeneda,
gostei de ler teu poema, embora fale de algo triste e que é uma realidade indigna.
Digo indigna, porque muitos desses seres sem luz, não são a sociedade, cada vez mais desprovida de valores morais, é que as fez assim, passando por cima delas,como de coisa nenhuma se tratasse. Mas o teu poema fala doutros seres sem luz, aqueles que nada de bom transportam com eles, e nada de bom passam, por onde passam e por quem (acaso) passam.
Em ambas as situações, tristes realidades. Bom estar aqui.
Abraços meus!
Jorge Humberto
realidades
existem realidades que nos vergam
tal o peso da sua indigna justiça.
Infelizmente já não é apenas a chuva que está curta
- o sol também já não chega a todos.
Um abraç0o!
Abilio