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Rebelião Íntima
Vozes auteras gritam dentro de mim,
Vociferam horrores de lado a lado,
Por isso sinto-me acabrunhado,
Perdido entre as rosas murchas de um jardim!
A gritaria tem o dom de abalar-me o peito,
Sufoca-me a algazarra desse festival;
Minha agonia transcende num tom imperfeito,
Dilacerando sensações num ímpeto infernal!
Meu ego luta contra efeitos daninhos
Que possam tornar-me o íntimo indiferente...
Busca ansioso um feixe de carinho
Para que eu possa ressurgir das cinzas e amar novamente!
No auge da batalha meu âmago responde,
Gritos nocivos são diluídos por sintomas de amor...
Sentimentos encarapuçados e sem nome
Desaparecem de um cenário onde antes reinava a dor!
As rosas murchas do jardim voltam a sorrir
E são fecundadas em meu íntimo com emoção...
O horizonte de um exuberante porvir
É a centelha infinita que transfigura meu coração!
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Comentários
Re: Rebelião Íntima
Mto bom
A rebelião do âmago na reconstrução do Ser que grita e sufoca de si mesmo...e só o amor o pode salvar.
Gostei imenso
Abraço
Re: Rebelião Íntima
LINDO POEMA, GOSTEI IMENSO!
As rosas murchas do jardim voltam a sorrir
E são fecundadas em meu íntimo com emoção...
O horizonte de um exuberante porvir
É a centelha infinita que transfigura meu coração!
Meus parabéns,
MarneDulinski
Re: Rebelião Íntima
Gostei muito do seu poema. Conflitos interiores latentes, mas que a vida se encarregará de dissipá-los.
Todo ele muito bonito ..! Meus parabéns!
Re: Rebelião Íntima
Parabéns pelo belo poema.
Gostei.
Um abraço,
REF