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Reflexão
O sol lá em cima já não queima
Sentado no banco da esplanada deixo-me envolver pelo morno do dia.
O gosto do café desperta a leitura que o jornal desatenta…
E ao longe uma figura de um sem abrigo, chama-me à atenção
De barba e de cabelo cortado à navalhada com a pele castanha de sujidade que fazem pandan com as roupas rasgadas e gastas pela podridão da “moda do asfalto”
Ele vai metendo-se com os transeuntes que passam sem "levar troco"…ignorando-o. Sem que ninguém lhe preste a mínima e qualquer atenção
O sem abrigo sente-me e focaliza-me no extremo de um olhar... num seu horizonte e acende um cigarro para acompanhar… como se de abrigo e de companhia lhe fizesse… deixando-se consumir pela amizade narcótica, que o faz fugir desta realidade.
Presa num instante... na ponta de um cigarro… um amanhã
Valorizar a economia é isto
Damos-lhe valor em demasia, e desvalorizamos o essencial
Se continuarmos a valorizar o dinheiro em detrimento dos afectos, teremos num futuro próximo uma geração “de sem abrigos”
Uma espécie evoluída da geração rasca que nos proclamaram um dia.
* e ainda que irónico vos diga, não serão só cem mas sim milhentos
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Comentários
Olá Sugo, Esse teu excelente
Olá Sugo,
Esse teu excelente poema,nos leva a um mergulho profundo, com os olhos abertos ao mundo,preto e branco,mobilizando uma tristeza cinza dessa realidade brutal,sem cores...
Parabéns pelo o poema e tua sensibilidade!!!
Abraço.
Olá menina Suzete, como tu o
Olá menina Suzete, como tu o dizes e bem ..."tristeza cinza dessa realidade brutal,sem cores..."
Este é o nosso momento, e todos nós fingimos que um amanhã será um novo acordar
Obrigado pelo carinho
Abraço