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ResgaTE

Não sei porque te sigo
nesta inútil sucessão de momentos
Por que caminho por trilhos com a desolação à espreita
ainda que meu coração a negue, o peito a pise e o corpo desobedeça.

É a tua presença que sinto,
a ocupar o olhar que não vejo.

Ao fundo fica a garganta do tempo
o corredor compridos de estreitas paredes
incertas e fugidías
que acendem o interruptor dos desígnios
já que tempo é tudo o que tenho
dois frutos pela manhã
que dão sobriedade à sombra e à noite
sobre o axial de ignotos lugares
que só eu sei da sua soberania.

Ainda que pareçam ameaça, invasão
crescem intermináveis, em descontrolo
este abrupto desejo que não acaba,
a cada pulsar que parece ser hostil.

Ouço o que me parece ser a acusação da paixão
por detrás de uma porta encostada
abro e sigo a tua voz
até ao fim da minha loucura

Afinal, há que cumprir sem demora
o resgatar da minha sanidade.

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segunda-feira, março 31, 2008 - 22:06

Poesia :

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Comentários

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Re: ResgaTE

...
"É a tua presença que sinto,
a ocupar o olhar que não vejo."
...

Beijo *

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