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Ribomba
Da semente caída da mão estafada
e no âmago enterrada.
Sepulta-se a esperança replicada
nas contas do xaile que a renegava.
Sepulta-se no baile dilacerante
do negro que o formava.
Húmido, da vida que então despoletava.
Ressequido, pela orbe que o rodeava.
Enterra-se a esperança de novo espancada.
E das glórias manchadas replicadas,
espreitam rebentos do entristecer. Estripado.
Fortificado no poluir absorvente.
Fortificado em peles grossas dos elefantes passantes.
Derivantes. Da manada do passado.
Estremecem os grãos calcados do invólucro-placenta,
onde o olho emana emergente.
Em dois sentidos olvidados.
O primeiro entranha-se no âmago, em malhas de raízes sucosas.
O segundo brota atrofiando o espaço que o molda.
Brota. Brota. Brota
Rematando o corpo-mãe desfolhado,
ao núcleo interino da forma púbere.
Pul-pul Sar-sar _________________ Pul-pul Sar-sar
Ribomba o núcleo materno narcotizado.
Pul-pul Sar-sar _________________ Pul-pul Sar-sar
Ribomba o rebento-homem que a encerra.
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