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Roberta
Eu vi tudo...
Pela porta entreaberta
Ensangüentada... Suicídio de Roberta!
Eu não fiz nada para detê-la
Pensei que talvez ficasse mal
Mas não,
Ainda que doente... Foi de alegria minha vibração
Sem sentimentos.
O sangue no chão...
Senti-me decadente, mas
Dentro do peito guardava uma enorme satisfação.
Há tempos queria parti
E graças a ela deixei de existir
Morrendo aos poucos estava ela...
Era dela meu coração... Agora que se foi
Levou-me junto ainda que sem qualquer intenção
Pela porta entreaberta
Eu entrei no desconhecido
Ainda que imóvel
Morri com Roberta em seu suicídio.
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Poesia :
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Comentários
Re: Roberta
Descrição acerca do que foge-nos no entreabrir de portas...
Lindíssimo!
Abraço-te, Robson!
Re: Roberta
Jhyn ;
A inacção e sua dor.
Ao não gires deixas-te Roberta morrer.
Mas será que ela queria mesmo ser salva?
Um momento para meditar.
Gostei
Re: Roberta
Triste...
Re: Roberta
LINDO, TRISTE E IMPACTANTE POEMA!
Meus parabéns, pela coragem do relato,
Marne