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ROSTOS E RESTOS DE ROSTOS

De manhã,
ao despertar,
como sempre, posso ver,
rostos, rostos e mais rostos,
sem cessar.

Preciso dormir,
quando a noite chegar,
para não sentir,
para não olhar,
rostos em cada lugar.

Mas, mesmo assim, a me fitar,
surgem restos de rostos,
vazios rostos, em meu sonhar.

Penso que não há nada tão fascinante, sedutor, embriagador do que o rosto humano com suas, podemos dizer, infinitesimais expressões e, consequentemente, impressões deixadas. Vale a pena sempre observá-lo, independentemente de sentimentos que dele possam advir.


 

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segunda-feira, julho 18, 2011 - 03:47

Poesia :

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RobertoEstevesdaFonseca

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