CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Rubra Janela da tarde
Qual liberdade escala vermelhos caminhos
Discutidos pela triste solitária noitinha?
Um som arqueado faz a despedida,
Somente um apagar e nada mais,
Mas nada pode com novidade calhar
Queria um céu soletrar vagarosamente seu nome
Feito nuvens ditas pela voz do claro azul invadido pelo rubro toque poente.
Queria algum deus olhar profundo nos teus olhos
Bem no instante onde o verde da montanha vaza... e monta.
Quereria somente dizer:
Quem tu és?
De onde vieste?
Agora que minha tarde é sua,
Escolha como ela se esvairá nos sonhos teus
Morre-se na diligência e tece teia acolá
Tenho de dizer-te minha linda cara,
Vou-me,
Mas seja novamente a luz
Que teus encantos acendem
Na alvorada melancólica de meus foscos dias.
Quereria somente compreender:
Quem tu és?
De onde vieste?
Tu és apenas do silêncio e de mais ninguém.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1302 leituras
Add comment
other contents of Alcantra
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | Paletó de carícias | 1 | 1.204 | 04/17/2012 - 03:32 | Português | |
Poesia/Geral | Cômodo dos afugentados | 2 | 1.296 | 04/12/2012 - 16:47 | Português | |
Poesia/Geral | Escritos da Memória | 1 | 989 | 04/06/2012 - 15:35 | Português | |
Poesia/Geral | Interruptor do Sol | 1 | 1.168 | 04/02/2012 - 20:42 | Português | |
Poesia/Geral | A privada do gigante | 0 | 1.417 | 03/30/2012 - 16:31 | Português | |
Poesia/Geral | Azul da Prússia | 0 | 1.228 | 03/26/2012 - 20:00 | Português | |
Poesia/Geral | Labaredas sarcásticas dançam nas ruas de Roma | 2 | 1.303 | 03/14/2012 - 21:39 | Português | |
Prosas/Mistério | Lágrimas do leão cego | 0 | 1.670 | 03/09/2012 - 15:13 | Português | |
Poesia/Geral | Os campos de Julho | 0 | 1.333 | 03/09/2012 - 15:10 | Português | |
Poesia/Geral | Chalés da Beladona | 0 | 1.169 | 03/05/2012 - 15:54 | Português | |
Poesia/Geral | O nome da tarde era poesia | 0 | 1.348 | 02/29/2012 - 22:29 | Português | |
Poesia/Geral | Outro do Outro Lado | 0 | 881 | 02/23/2012 - 23:06 | Português | |
Poesia/Geral | O encantador de beija-flores | 0 | 1.451 | 02/13/2012 - 15:29 | Português | |
Poesia/Geral | Noi não contigo | 0 | 810 | 02/07/2012 - 15:22 | Português | |
Poesia/Geral | Letras em chamas | 0 | 1.239 | 02/03/2012 - 10:59 | Português | |
Poesia/Geral | Sonso e Truncado | 0 | 1.302 | 01/12/2012 - 15:40 | Português | |
Poesia/Geral | Os filhos do Beco | 0 | 1.402 | 12/27/2011 - 14:48 | Português | |
Poesia/Geral | Parapeito do mundo | 0 | 1.133 | 12/19/2011 - 22:57 | Português | |
Poesia/Geral | Chorrilho só chorrilho | 0 | 988 | 12/13/2011 - 21:35 | Português | |
Poesia/Geral | Ler sexo ou solidão | 0 | 1.744 | 12/04/2011 - 18:52 | Português | |
Poesia/Geral | Correr & nada ser | 0 | 1.245 | 11/28/2011 - 22:39 | Português | |
Poesia/Geral | Por azo ao flerte | 0 | 1.191 | 11/20/2011 - 02:10 | Português | |
Poesia/Geral | Arbítrios, broquéis contra missal | 0 | 1.542 | 11/11/2011 - 22:07 | Português | |
Prosas/Outros | Apenas num jornal | 0 | 1.663 | 10/30/2011 - 00:42 | Português | |
Poesia/Geral | A Capa e o Roubo | 0 | 1.585 | 10/30/2011 - 00:40 | Português |
Comentários
Re: Rubra Janela da tarde
O chegar da noite, com seus ambivalentes reflexos formados pelo meio termo entre luz e treva, é um grande espelho a nos refletir. Em momentos assim, questionamos ante nossa imagem especular:
"Quem tu és?
De onde vieste?
Tu és apenas do silêncio e de mais ninguém."
Bela expressão poética. Gostei muito.
Grande abraço,
Roberto
Re: Rubra Janela da tarde
Poema ao rubro, emoções apenas do silêncio e de mais ninguém...
Bom poema caro Alcantra!!!
:-)