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SÚPLICA
Que em delírios, contemplo teu rosto!
Nas noites frias de primavera...
Nas noites frias de agosto...
Os resquícios das tuas lembranças,
Vão-se me guardados na memória!
São tênues linhas sem esperanças...
São traços mortos sem história...
Olha, que nuvens!...Que Tempo!...Que mar!
Dizei-me, Deus!...Dizei-me assim, então...
Por que me abandonou sozinho à solidão?!
Não mais suporto este incomensurável penar!
Deixai-me, Deus!...Deixai-me assim morrer!
Pois sei que só a morte, há de calar meu sofrer...
(® tanatus - 16/10/2008)
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Comentários
Re: SÚPLICA
Um poema com arte, razão e sentimento!!! :-)