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A SAGA DO LADRÃO

 

Honestidade é uma palavra odiosa,
de se ostentar, na boca do ladrão;
diria até, que é quase pecaminosa,
aos que escolheram, tal profissão.

E nesta vida, assim, tão rancorosa,
em jardins floridos, vive o aldrabão;
mas se, acaso, sai palavra formosa,
pois que lhes digo, amigos: atenção!

É que esta gente, não é de se fiar,
nem mesmo dormindo, a sono livre;
não haja, pois, quem os queira desafiar.

E mentem uma, duas, três vezes;
gentalha de seda e de mau calibre:
não se importando nunca, com os revezes.

Jorge Humberto
07/03/08

Submited by

domingo, março 25, 2012 - 01:09

Poesia :

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Jorge Humberto

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Última vez online: há 3 anos 37 semanas
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Comentários

imagem de bobbysouza

Amigo, sei o quanto é

Amigo, sei o quanto é complicado fazer um soneto,
Por isso admiro muito esse tipo de texto!

Te parabenizo muito!
Adorei o soneto em si e destaco esses versos:

"Honestidade é uma palavra odiosa,
de se ostentar, na boca do ladrão;
diria até, que é quase pecaminosa."

Um abraço desse amigo de sempre ;)
Bobby Souza

imagem de Jorge Humberto

Olá meu querido amigo, Bobby,

Olá meu querido amigo, Bobby,

bom receber-te pela manhãzinha. Realmente eu conheço todos os nomes das regras de poesia, no que respeita a suas várias modalidades (e aqui incluo não só poesia, mas tudo o que são textos literários), acontece que, na altura de criar, de tão abstraido que estou, focado apenas na obra que estou a construir, que minha pluma corre livre e só assim me sinto completo, sem ter essa preocupação de ter de parar, para contar sílabas e demais. O erro será todo o meu, mas ainda assim, tenho para mim, que, o mais importante, a cada obra nascida, é que esta leve algo de bom: ensinamento, reflexão, o grito, dos quenão têm voz, e, claro está, beleza, a todos quantos me lêem. Vejo por aí muitos poetas, criando na inclusão das regras, que suas obras, soam-me todas a sem sabor, desvirtuando mesmo a escrita, com todas as paragens, que bem se nota, quando estamos a ler. Então não sigo regras e sou livre no correr. Talvez perca mais do que possa vir a ganhar, quando o que por mim escrito é lido pelas editoras, e tanha menos possibilidades de editar meus livros. Conto com 8, criados de raiz, bem organizados, todos feitos ainda eu não tinha PC, apenas uma simples máquina de escrever. E a este momento tenho mais 6 livros, em aberto, ainda não organizados e concluidos. Fico feliz que meus amigos poetas , meus leitores, gostem do que vou criando. Gosto muito de um belo soneto, daqueles que seguem as regras mas que não se nota paragens, no acto de sua criação. Quanto a mim, faço-os à minha maneira e consigo dizer o que quero, recolhendo prazer, nesses, a que eu apelido, de "Sonetos Imperfeitos". Agradeço tuas elogiosas palavras e pelo destaque que fazes ao soneto.

Abraços meus.
Jorge Humberto

imagem de Jorge Humberto

Meu grande amigo, Bobby,

Meu grande amigo, Bobby,

sempre presente, com tua simpatia, a ti tão inerente, deixando-me tuas palavras, que primam pela sinceridade: assim te conheci e assim és tu, a cada instante.
Tenho também de assumir, perante ti, que, meus sonetos, são "sonetos imperfeitos", assim os intitulo, pois que não seguem, as regras, cabidas a um soneto, em toda a sua construção devida. Tenhos mais de 800, destes meus sonetos, pois que me sinto à vontade, para passar, meu ser, meu pensamento e emoções, através desta forma, de "Texto Literário". Minha poesia é livre e, acho, que, o mais importante é que ela seja bonita, traga beleza e ensinamentos, que faça gosto, a quem me honra com sua leitura (como no teu caso e de muitos outros amigos leitores).Conheço de cor (tenho até um poema nesse sentido) o nome de todas as regras e formas de poesia, embora não as aplique, pois, fazendo-o, perco o sentido que quero dar a meus poemas, já que escrevo de seguida, sem tempo para paragens, e as regras, para mim, são um total impasse, algo sem sabor, que fica em meu palato. Espero que não me tenhas em menos consideração, nem queiras menos, a meus poemas, Bobby. E sei que assim será, pois conheço a nobreza de tua pessoa, e a amizade, que, de ti, nos outros, pões. Estendi-me, não é verdade? Desculpa! mas era preciso que ficasses a saber destas coisas, que te acabo de contar.

Meu abraço forte e amigo.
Jorge Humberto.

imagem de bobbysouza

Amigo, em nada perde minha

Amigo, em nada perde minha admiração e respeito, muito pelo contrário, só aumentaram mais ao me dizer essas coisas!
Bom, nunca fiz um soneto por ser cheio de regras e por também não ter tempo para parar e pensar quantas sílabas deve ter cada linha e etc... Aprovo tudo que disse, minha escrita também é livre, escrevo com toda minha sinceridade e sabedoria de vida e imagino que isso valham mais do que regras literárias!
Não se desculpe, é sempre um prazer saber sua opinião e ler seus comentários tão bem escritos!!!
Parabés pelo maravilhoso acervo de sonetos e por ser extremamente sincero comigo!

Um grande abraço desse amigo que cresce contigo cada dia mais...

PS: Sempre volto pra ler o que você comentou a respeito de meus comentários porque muitas coisas passam despercebidas... (Risadas)

Até mais ;)

imagem de Charles Antônio Marques Pereira

Um belo soneto. 14 versos

Um belo soneto.
14 versos exarando a mais pura verdade.
Continue escrevendo com essa elegância e ao mesmo tempo arrojo.

Um abraço e fique com Deus.

imagem de Jorge Humberto

Olá meu querido, amigo, Charles,

Olá meu querido, amigo, Charles,

um prazer enorme receber tua visita e tuas palavras de apreço a meu soneto.
Não sou poeta de ficar calado, ante as injustiças e ante aqueles, que, vão rastejando no chão, quais vermes. Acho, na minha humilde opinião, que poeta é isso mesmo, não só cantar a alegria, o amor, a amizade, mas também pôr o dedo na ferida, sempre que se faz necessário. Agradeço que estejas a meu lado, incentivando-me a continuar, sendo quem sou.

Um grande abraço.
Jorge Humberto

imagem de Eduarda

Querido Amigo

mais que um soneto, um hino à realidade do que ouvimos e sentimos no ladrão da impotência.

mil beijos

imagem de Jorge Humberto

Olá minha, querida, Eduarda,

Olá minha, querida, Eduarda,

feliz pela constante presença a meu cantinho. Ainda bem que apreciaste meu poema,
que, como bem o dizes: perante esta gentalha, fica-nos uma desoladora impotência.

Beijinhos mil.
Jorge Humberto

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