SE BEBER, NÃO ESCREVA!

Batatinha quando nasce...
Pra minha barriga vai!
Mamãezinha quando dorme...
Dá sossego, me deixa em paz!
Lá no alto da montanha...
É mais frio que embaixo.
Quando a esmola é demais...
Pronto! Sossegue o facho!
Quem não tem cão...
Não tem despesas com ração.
Quem com ferro fere...
Basta lavar com sabão.
Passarinho que come pedra...
Ou é burro ou tá na mendicância
Uma andorinha só...
Come logo uma montanha!
Quem tem boca...
Vai até Ubatuba.
Quem cedo madruga...
Mal vê a Patroa.
Quem vê Cara...
Ganhou da ‘Coroa’.
Quem ama o feio...
É masoquista ou falta opção.
Dê a César...
Ele é rico!!! Um partidão.
O pior cego...
É o que escreveu e não leu,
E ainda por cima é surdo!
Quem ri por ultimo...
Não entendeu a piada. Ai, que absurdo!
Quem espera...
Sempre cansa. Tem jeito, não
De onde menos se espera...
É que não sai coisa nenhuma,
Como nesse poema bobão!
Mas as verdades têm de ser ditas,
Então...
Cai, cai, balão. Cai, cai, balão...
Mas lá no Iraque, não.
Boi, boi, boi, boi da cara preta...
Pega aquela Vaca e dá o troco no Pavão.
O cravo brigou com a rosa...
E eu com isso? Não meto a colher
O cravo saiu ferido...
Ainda bem que não tenho mulher.
Sai pra lá!
Bléh...