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SE O TEU AMOR

SE O TEU AMOR

 

Na menina dos teus olhos mora,

O amor que nunca jogaste fora,

Quem me dera que esse amor fosse eu,

O teu amor, a mim nada me prometeu.

 

Prometo que nunca irei desistir,

Entrar na menina dos teus olhos e sentir,

Que elas são certamente a minha morada,

E ter o teu olhar eterno, minha amada.

 

Quero que as meninas dos teus olhos entrem nas minhas,

Na mesma luz que eu sigo nas minhas linhas,

Traçada pelo destino de um dia te encontrar,

Presas ao amor que temos no nosso olhar.

 

As meninas dos teus olhos não se enganam,

No amor que sentem e nos ufanam,

Desejam que nos amemos num forte abraço,

Para construir o nosso amor passo a passo.

 

Sinto uma amor eterno pelas tuas meninas,

Elas são grandes janelas sendo tão pequeninas,

Que enchem a minha alma e o meu coração,

Pois o que sinto por ti, é amor, não é paixão.

 

As meninas dos teus olhos são duas fontes,

Onde corre a água do nosso amor sob duas pontes,

Uma para ti, outra para mim, bem unidas,

Onde se encontra o amor das nossas vidas.

 

Quando coloco as mãos nas teclas do meu piano,

Eu preparo os meus ouvidos para a voz dum soprano,

Ao som dos acordes que passam pelos meus dedos,

Sinto a minha alma cantar os meus segredos.

 

 

Piano eu não tenho, tem – no a minha imaginação,

Eu até nem sei tocar nem cantar qualquer canção,

Mas gostava de saber tocar num piano de verdade,

E também saber cantar e sentir a minha vaidade.

 

Como não sei tocar piano, nem sequer sei cantar,

Eu desenhei um piano e finjo saber tocar,

Não tenho plateia para me aplaudir,

Mas finjo que alguém me está a ouvir.

 

Sou artista famoso apenas dentro de mim,

Que canta e toca piano para os pássaros do meu jardim,

No meu piano a fingir e para uma plateia de asas,

Que canta muito melhor, no telhado de algumas casas.

 

Como tudo é a fingir, eu pareço uma criança,

Que canta e toca piano e finge que até dança,

Assim o mundo é lindo e só meu,

É apenas um sonho e nada disto aconteceu.

 

2008-Estêvão

 

 

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segunda-feira, novembro 26, 2012 - 09:48

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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