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Sei que não sou

Ainda que me venhas buscar,
Ficarei!
Triste e só.
Como os gestos de que ainda me recordo.

E a amarga visão, a tortuosa melodia, que me faz tremer os lábios,
sinistra e involuntariamente,
ao acordar.

Não me venhas buscar!
Que eu não vou.
Não me venhas atormentar!
Que os dias que faltam são para correr, infindamente, sem nunca parar.
 

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segunda-feira, junho 20, 2011 - 15:46

Poesia :

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azulcinza

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