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Sem mim

Hoje me sinto sem mim
Me sinto absolutamente só
Espanta – me tanto vazio
Tanta falta de ser e de viver
Os círculos que desenho
Os círculos que me aprisionam a alma
Os círculos que insisto em reviver...
Dói – me
Dói – me o último sopro...
Dói – me o prenúncio...
Essa coisa de fique torto em seu canto(...)
Essa coisa de ultrapassar todo entendimento (...)
Essa coisa de trilhar um caminho único (...)
Aprisiono – me a cada ir, a cada vir, a cada permanecer
Aprisiono – me num existir sem quê...
Aprisiono – me num corpo que já há tempos deveria ir...
Sou sem ser e vivo sem viver
Se rio, não por feliz
Se choro, não por infeliz..
Automático...É isso que se tornei...
Um dia após o outro...Cada um muito igual...Quase sempre...
Uma árvore filhos, não é árvore se sem folhas, se sem frutos...
Um mar queridos, não é mar se sem areia, se sem frutos...
E uma lua, viventes, não é lua se sem amantes a lhe adorar...
O que é um humano sem razão...Se não um morto andante...
O que é um humano sem razão...Se não um ser sem necessidade...
Além de só em si...Inútil à humanidade...
Além de só em si...Sem necessidade...
Se há mais de um existir, seguramente já cansam – me as andanças...
E maior presente não haveria se não o direito de interromper toda essa caminhada...
Esse relato de idas e vindas passadas, uma alma envelhecida e surrada...Já não serve para isso aqui...
Nem sabedoria, nem ingenuidade...
Apenas cansaço...Apenas cicatrizes...
Nem mansidão, nem impetuosidade...
Apenas resignação...
A cada amanhancer imploro que seja o último...
E a cada anoitecer imploro que não venha o seguinte...
Absoluta impotência...
Absoluta falta de escolha...
Absoluto endividamento espiritual...
Talvez sim, talvez espiritual...
Porque de sentimento já nem ouso falar...
Esse sentimento que se emaranha e se definha...
E se essa tal de aura é algo que alguém possa ver...Possa sonhar...Possa imaginar...
Acho que é uma velinha em fim de noite fria...Quase invisível....
Quase inexistente...
Apenas à espera de um sopro misericordioso de algo ou alguém bondoso...
Adeus...Talvez seja quase um ainda Adeus...Timido e torto em seu canto.

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terça-feira, abril 28, 2009 - 03:26

Poesia :

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SARAH

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Comentários

imagem de Henrique

Re: Sem mim

Apesar de triste,
sairmos de nós também é uma partida
para até nós chegarmos…

:-)

imagem de jopeman

Re: Sem mim

Muita dor..."Talvez seja quase um ainda Adeus...Timido e torto em seu canto"
Bjo

imagem de KeilaPatricia

Re: Sem mim

Triste

:-(

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