CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Sem Nome

Peço-lhe que partas, em doses homeopáticas
Às vísceras do meu amor rutilante
Peço-lhe que tragas mais sombras estáticas
Para eternizar a derrota no meu instante

Retilíneo, eu sigo oculto ao teu culto
Das flores, pois, respiro o espinho
Da sublimação fugitiva e ausculto
O buraco central-esquerdo mesquinho

Deste peito pesaroso onde o prazer
É desastroso tal qual o entardecer
Da minha alma triste e sem voz
Que atesta apenas a distância algoz...

E eu sigo ausente pretendendo não ser
A catarse do ato falho atroz.

Submited by

quinta-feira, outubro 1, 2009 - 21:27

Poesia :

No votes yet

malentacchi

imagem de malentacchi
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 13 anos 27 semanas
Membro desde: 06/22/2009
Conteúdos:
Pontos: 704

Comentários

imagem de MarneDulinski

Re: Sem Nome

malentacchi!

Sem Nome

Deste peito pesaroso onde o prazer
É desastroso tal qual o entardecer
Da minha alma triste e sem voz
Que atesta apenas a distância algoz...

E eu sigo ausente pretendendo não ser
A catarse do ato falho atroz.
Lindíssimo, meus parabéns!
MarneDulinski

imagem de gladysgimenez

Re: Sem Nome

Olá Malentacchi. Só tenho a dizer-te que é lindo, esse inicio "Peço-lhe que partas, em doses homeopáticas" lembrou-me o nosso querido poetinha MÄrio Quintana aqui do RioGrande do SUl- (Brasil) que dizia"se me esqueceres, esquece-me devagarinho!!. Parabéns!! continues a nos propiciar momentos de maravilhosas sublimaçoes poéticas!!Abrasssssssss :-)

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of malentacchi

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Videos/Perfil 440 0 1.008 11/24/2010 - 22:56 Português
Fotos/ - 3230 0 1.088 11/24/2010 - 00:53 Português
Fotos/ - 1676 0 1.101 11/24/2010 - 00:40 Português
Culinária/Vegetariano Chocolate Quente Vegano 0 722 11/19/2010 - 12:56 Português
Poesia/Soneto Litania Infértil 0 1.079 11/18/2010 - 16:41 Português
Poesia/Soneto Um Canto Para Serápis 0 803 11/18/2010 - 16:20 Português
Poesia/Soneto Entre as Ruínas da Carne 0 694 11/18/2010 - 16:15 Português
Poesia/Tristeza Pequena Elegia Para a Garota Morta 0 706 11/18/2010 - 16:10 Português
Poesia/Dedicado Um Sussurro nas Trevas 0 588 11/18/2010 - 16:10 Português
Poesia/Intervenção Pequeno Tratado das Grandes Tristezas 0 917 11/18/2010 - 16:09 Português
Poesia/Soneto O Corvo e A Lâmina 0 630 11/18/2010 - 16:02 Português
Poesia/Soneto Versos Para a Fauna Cadavérica - Uma Liturgia Especial Para a Oitava Legião Dos Obreiros da Morte 1 1.205 09/19/2010 - 20:51 Português
Poesia/Dedicado Das vontades Proibidas 3 513 09/11/2010 - 22:59 Português
Poesia/Soneto Uma Canção Para Erebus 1 538 09/10/2010 - 13:04 Português
Poesia/Soneto Ab Imo Pectore 1 602 09/10/2010 - 13:00 Português
Poesia/Tristeza A Indigestão de Cronos 4 627 09/10/2010 - 12:55 Português
Poesia/Tristeza Dos Quatro Pretéritos 0 522 06/25/2010 - 08:16 Português
Poesia/Tristeza A Casa das Almas Perdidas 0 615 06/17/2010 - 04:34 Português
Poesia/Dedicado E Foste Assim A Minha Morte... 0 719 06/13/2010 - 08:19 Português
Poesia/Tristeza A Conjectura da Falha 0 428 05/25/2010 - 23:38 Português
Poesia/Tristeza Não Há Abrigo Entre As Ruas Mortas 2 449 05/18/2010 - 20:43 Português
Poesia/Tristeza Uma Canção Para Aquilo Que Não Existe 1 356 05/14/2010 - 16:06 Português
Poesia/Dedicado Sob o Signo da Ausência 0 688 05/10/2010 - 01:50 Português
Poesia/Tristeza A Dança dos Pronomes Necrófagos 1 642 05/09/2010 - 22:41 Português
Poesia/Dedicado Um Nome Há Distância 2 400 05/09/2010 - 22:39 Português