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Semblantes do ontem

Severamente nos íamos
Para o alto do sol a pino
Quando na busca de choros perdidos
Todas as selvas se dissolveram perante simples choupanas
Esquecidas pelos que se afastam por receio.

À procura de semblantes do ontem,
Dizes-me agora ao seco em purpúreos lenços:
Sorrisos voam para ninhos do norte
Aterrissas colinas de como quem reza com dor,
Concentras-te nas veredas de corpos amantes.
Tu eras o rio a tocar-me as encostas,
As pedras a revoltar-me rimas espumas turvas que sou

Fomos apenas o futuro inconsciente
E a chuva botou uma vírgula na tarde
Parênteses do medo crepuscular embebido ao alvorecer.

Crescidos crespos cabelos relíquia crente ao morno rosto
Quão face da nau em ritmo sereno do tempo clima mar.

Aos joelhos descendo-se foi-se.
Sentiste levemente a brisa rabiscar seus ariscos pensamentos.
Noutro campo tu colheste-me
Noutra ferida de figo adocicaste-me na lágrima impiedosa
De corujas desrespeitadas por deus.

Vi vossas mãos de ímã em crinas a galope
Com soltos do desencontro dum beijo errado
Que encontrou o sem fim dos lábios.

Pecamos ao deleitarmos no querer de curvas
Guias da pele constante dum peito.

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quinta-feira, outubro 4, 2012 - 02:29

Poesia :

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Alcantra

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