SENTADA À BEIRA DE UM CAMINHO
É assim que me sinto,
depois de muito andar.
Cansada, faminta,
nos pés a fadiga,
me impede o caminho.
E na estrada da vida,
caminho sozinha.
Percebo à distância,
o muito que percorri
e pela estrada da vida,
o muito que perdi.
Se não trago bagagens,
há muito esqueci.
Só trago lembranças
do que nunca vivi.
E a beira de um caminho
me deixo ficar.
Embaixo de uma macieira
me sento a pensar.
São tantos os caminhos
que tenho a seguir.
No entanto,
por mais que eu queira,
nesta estrada traiçoeira,
é a beira de um caminho
que me deixo ficar...
Débora Benvenuti
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quinta-feira, julho 8, 2010 - 02:01
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