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Sentido da vida
Desfalece esta fausta sensação enebriante que arrebata a alma em um apocalipse qualquer, vulgar, mudo em ruídos hidroáreos galopantes por entres os músculos lisos inervados por esquivos e serpenteantes plexos submucosos. A consciência haustra, de uma víscera oca, absorve a água do que um dia nutriu a alma e estarreceu o corpo. E galopa no descendente sentido até seu inexorável e libertador destino, em um lapso de sincrônicos movimentos do universo apertados pelos músculos do ventre nu em contração rítmica contra uma pelve funcional e estática, que harmônica aos designos de seu destino, sobrevive cumprindo suas funções vitais. E, desta conjuntura muscular de líquidos, nervos, massa, músculos, desejos, sobrevivência e função, a luz é advinda após este esfincteriano fim no lapso de uma veloz contração que antecede o relaxamento libertador que alivia de sobremaneira o inexorável sentido de estar vivo.
COMER E DEFECAR...
Este fiz em homenagem a esta merda de vida.
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Poesia :
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Comentários
Re: Sentido da vida
Anaaaaaa!!
É na hora da merda que notamos o humor da vida!
E os beijos apaixonados, em que se transformam?
(Do mesmo jeito, M...)
Realmente, não somos nada...
Basta rir de existir e ser!
Linda,
não sei se são mas, deixo tais palavras como flores que, logo murcham e viram algo que na verdade é nada.
Na verdade, Ana, não somos nada...
AS NOSSAS PALAVRAS SÃO TUDO!
Bjos, Robson!
Re: Sentido da vida
Aqui surges tu com a tua escrita visceral,
a que te torna na minha modesta opinião autêntica,
tal como és...
Tendo o prazer de te conhecer sei dessas flutuações de humor e sei que essa angústia nos dilacera a alma, porque se trata sempre de um tristeza pegajosa.
Lindo, favorito, e um recado. Posso?
- Não te deixes abater pela tristeza seja qual for a circunstância que a prova.
Beijo.
Vóny Ferreira