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SER PRESO DE MIM MESMO
SER PRESO DE MIM MESMO
Soltem – se do meu ser as correntes malditas que me atam,
Não quero ficar preso de mim mesmo, quando elas me atacam,
Venham a mim as correntes de vento que me trazem a liberdade,
Deixem passá – las, não as atropelem, abram bem este caminho,
Deixam que eu as agarre e me ate a elas como todo o carinho.
Vivo assim atado à minha liberdade que trago sempre comigo,
Vou e venho com ela e viver sem ela eu não mais consigo,
Não quero que os seus elos se partam por falta do seu uso,
E por isso eu as quero sempre usar e nunca ser chamado de obtuso.
Preciosa é a liberdade e tão importante como a saúde para o corpo,
O corpo morre sem saúde mas sem a liberdade é considerado morto,
Não lhe damos o devido valor enquanto a gozamos e a temos,
Só lhe damos o devido valor quando por desgraça a perdemos.
Não quero sentir as mordaças na minha boca quando gritar por ela,
Quero para mim e para todos os que a merecem e não a ver pela janela,
De qualquer canto de uma casa gradeada por dizer a verdade que sinto,
Desejo ser sempre livre e amá – la com muito amor e por ela nunca minto.
Não quero sentir as minhas palavras apenas dentro da minha alma,
Quero soltá – las, pela verdade para irem ao encontro da minha calma,
Consciência livre terei sempre enquanto tiver forças por ela lutar,
Sem armas que matam mas sim com as que sabem amar.
Quero ser sempre assim com o meu carácter bem rijo e imutável,
Para abraçar os que lutam pela liberdade e ser sempre afável,
Morrer se for preciso pela força que tenho dentro da minha razão,
E sentir o meu sangue correr nas minhas veias e no meu coração.
2008-Estêvão
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Comentários
poema
Obrigado pelo comentário.
m abraço
Estêvão
prisioneiros da vida
quem em boa verdade, aqui ou ali,
nunca se sentiu prisioneiro da própria vida?!...
Uma questão moral e poética de grande profundidade.
Saudações!
_Abilio Henriques