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Serenata cantada na entrada de fora do amor
Pego um violão
Desses, que eu não sei nem como se toca
Pego um chapéu
Mexicano, a minha sombra para a luz que cega na noite nublada
Ando na rua
Olhos parados em mim
No carro a dona que é bela parece admirar minha fé
Chego
Na entrada de fora de onde moras
Primeiros acordes - fracasso
Voz travada no embargo
Repito o primeiro passo
E passo... Paro naquela que é mesma chegada
E tento.. Atento: não sou nenhum avarento
Perdidas as pontas dos dedos
Perdidas as cordas do violão
Perdido no caminho...
O chapéu atirado ao ar
A voz do sol vem
Vem, como o sorriso que ganhei na caminhada
Daquela dona muito bela que, sinceramente vim a amar
Persisto, porém
Já não há música tentada
Agora, fiquei só na estrada
A ver cada carro
E a aplaudir, discreto
Os meus subjetivos concretos
Que foram, um dia escondidos
Sob a incerteza de mim
Numa fatídica serenata cantada na entrada de fora do amor.
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Poesia :
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Comentários
Re: Serenata cantada na entrada de fora do amor
Sorri ao imaginar o poeta numa serenata para a sua amada cantada na entrada de fora do amor!
Gosto de te ler!
beijinho
Carla
Re: Serenata cantada na entrada de fora do amor
A voz do sol vem
Vem, como o sorriso que ganhei na caminhada
Daquela dona muito bela que, sinceramente vim a amar...
Muito bonito!!!
E que bela serenata!!!
:-)