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Sermões da Existência (- dois poemas -)
Oráculo dos pequenos infortúnios (I)
De onde provém este sentido torpor?
Será ruminar da alma ou rumor?
É que esse ruminar é obsessão
E esse rumor é intuição (ou profecia)
Será que já não sabia?
« Só se caminha numa via?»
Por todas as drogas da vida…
(grande drogaria atómica e astronómica!)
Bioquímica de todas as cores e sabores,
Tornas-nos dependente desses amores
« E ainda queres que sejamos autónomos? »
Diz-me como,
Senhor profeta de consciência suprema,
( para teu cúmulo)
Se honestidade é:
Findar todas as hipocrisias, paradoxos e ambiguidades.
Onde fica esse “fim da linha”?
(onde mora a utopia?)
Como se chega até lá?
Não quero virar costas e tão pouco me enganar.
«…Mas isto custa e dói!»
Era melhor crer no mundo plano com princípio e fim.
(O da idade medieval que era bruta e certa)
Mas…(II)
(Ode a todos os estados: sólido, líquido e gasoso – o que é e foi, o presente e o ausente)
Descobri que existem montanhas e mares,
Desertos, campos,
Florestas e pântanos,
Descobri…
Casas e ruas,
Avenidas e cidades,
Países e Continentes,
A ciência e a experiência,
A ansiedade da espera,
A calma da paciência,
De tudo o que habita a esfera
Existências, ricas, pobres e carentes,
Felizes e descontentes
Filosofias, Religiões e descrenças,
para todos os gostos e ofensas,
Primeiro, Segundo e Terceiro Mundo,
A abundância e o desperdício
O génio e o demente no hospício,
O sexo e a missa
(O Sagrado, a cona e a piça!)
E tudo o que bate fundo
Humildes e vaidosos,
Vadios e ardilosos
Pureza e poluição,
Harmonia e destruição,
Caos e reconstrução
A merda donde surge a Criação.
Mas…
qualquer coisa vai nascer e morrer:
Seja em clima tórrido, quente, seco, ameno, frio,
húmido ou gelado.
Entre Cascatas e vulcões,
Silêncio, ruído e mais canções…
O Norte, Sul, Este e Oeste.
Falas de todas as fonéticas,
Com língua…
(Com ela e sem ela…)
Há:
« Biliões de gentes,
De todas as cores e odores
E o vírus e prião,
São elefantes da sua constelação.»
Há:
Bichos
sobre a terra
E debaixo dela,
No céu sente-se o ar
E na água doce e salgada,
Dos rios e do mar,
Verdes plantas de todas as formas
conhecem o poder de viver…
…E acrescentando mais estas somas:
Há,
Eu, tu e nós,
Eles que são vós…
Há o Homem e Mulher,
E o que existe entre nós
Há o que existe dentro de nós,
(exibir a nossa voz)
E no Esplendor do redor…
(…essa lenda do além)
…
Porque afinal,
« O Mundo é (quase) redondo »
“ já só falta conhecer…
...o resto do universo!”
(Ámen)
in As Pedras e os Buracos... - Waf/2010
(reeditado)
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