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SILÊNCIO EMPEDERNIDO
Há um silêncio empedernido
Moendo-me de saudade
De tudo que me foi querido
E fez minha felicidade.
Saudade que é erva daninha
Lembrança que faz doer
Mas que é minha....minha!
E que não quero esquecer.
Dor que não vai cicatrizar
E nem sei onde me vai levar!
Lembranças que passam em procissão
Neste silêncio entardecido
Lembranças que só calarão
Depois de ter morrido
. Minhas ideias se inquietam
São como cortina rasgada
A vida é pouca...muito pouca quase nada...
Muda de cor a cada momento
Mais tarde ficarei só, com o esquecimento.
Tão só, que nem a saudade vem,
ninguém me espera mais além
. Ninguém...ninguém!
Trago as horas cansadas
O gesto tolhido,
palavras, as mais das vezes desencontradas.
Neste silêncio empedernido.
Apenas sei que sou
A lembrança que em mim cabe
Para onde vou?
Sei que apenas Deus sabe.
rosafogo
natalia nuno
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Comentários
Olá Natália, Este seu poema é
Olá Natália,
Este seu poema é o retrato daquilo que somos: NADA. Pensamos, logo existimos, é verdade, mas não passamos de um computador, num incessante processamento de dados que entretanto ficarão perdidos no tempo e no espaço.
Alimenta-nos: a esperança, o amor e cada instante da nossa vida, que é curta.
Um grande beijinho para si
Oi amiga...Nostalgia
A minha escrita é muito nostalgica, baseia-se muito na saudade
na terra, na infância e é por isso na generalidade melancólica.
Cada um de nós se expressa consoante a sua maneira de ser e de estar
e eu embora uma pessoa mais ou menos alegre, escrevo mais sobre
sentimentos tristes.
Agradeço amiga as tuas palavras de apreço.
Beijinho para ti também.
nostalgia
os sapientes anos
levantam questões e nostalgias
que a vida demonstra na prática.
1 abraç0o!
_Abilio
O MEU OBRIGADA
É certo Henrique a madurez da vida nos traz algum conhecimento
mas também muitas interrogações.Tomamos consciência do que poderia ter sido e não foi
e apercebemo-nos do tempo que se escoa rápidamente.
UM ABRAÇO ABÍLIO