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Silencioso grito a Brasiliana
Cadê tua verdadeira forma? Anjo barroco!
Encobriste sobre tua máscara teu enegrecido nome
Esqueceste até teu nobre sobrenome
Pois teu povo não te acredita mais.
Sobre aquele grito histérico no Ipiranga
Das vazias mangas marginais de alguns doleiros
Sangraste tua alma em prol de algum dinheiro
A esvoaçar angelicamente sobre algumas formas.
Dos que te puxam as rédeas terias um nome
Dos bastidores da lagoa, oh! Tanoeiros
A esbravejar aquele belicoso grito derradeiro
Nos sussurros aflitos da morte.
Dos teus filhos que são muitos, mas vejo poucos
A ditar teus passos no cabresto, Pequenina
Já rompeste dos currais eleitorais aquela sina
Que agora surge sobre outra engenhosa forma.
Das rimas dantes toadas em prol dos filhos
Agora se usa consoantes de apoio
Silenciadas pelas amarras de pequenos poucos
Que vituperam o silêncio de muitos.
Grita teu grito histérico, bate no peito e diz teu nome
Oh! Brasiliana.
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