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[Sina]

Entre calçadas
Prédios se erguem,
Na mesma velocidade
Que as pessoas se afastam.

Buracos em ruas mal feitas
Que servem apenas para serem preenchidos,
Com demagogias e discursos vazios.

Pseudos intelectuais
Com frases em outdoor...
Liderando a manada
Para lugar nenhum.

Mais do mesmo
Para massagear o ego,
De uma classe que vive de distopias.

Entre o nascer e o pôr do sol
O tempo corre dentro de ônibus lotados,
Mas vazios de esperança.

Monotonia, rotina...
Aflições do dia a dia,
Tolices, de uma vida cretina.

Reféns da estrutura,
Da falta de escolhas.
De oportunidades,
Que nunca aconteceram.

Repetindo orações,
Lagrimas e medo.
O poder muda de mãos
Mas é sempre mais do mesmo.

Nascer, sobreviver e morrer sem se perceber.
Seres descartáveis, discursos para propaganda...
Slogan, debate fútil da semana.

Salvadores da pátria
Não salvam a esperança,
Afoga-se em palavras
Repetidas no espelho.

Tentando se convencer
Ser o dono do poder,
Velhas coroas...
Para novos reis.

A sina...
Não se esconde de olhares
Acostumados a sofrer.

Uma hora, um dia, uma vida...

Pra quem não existe,
Tanto faz, como tanto fez.

Pablo Danielli

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terça-feira, julho 17, 2018 - 15:24

Poesia :

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Pablo Gabriel

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