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Sina de escritor
Não se inventam vidas.
Vidas são arrancadas do fundo da gente feito tumor
(há que se ter técnica para extirpar).
Não se inventam vidas.
Toda estória nasce pronta e é um fantasma do escritor.
Se ele a conta, é para não ser assombrado.
Não se inventam vidas.
O que se faz é aceitar
que há mais de uma existência:
a de carne e sangue
e as mil mais à margem da consciência,
que entre ais e brocados
se põe no papel com engenho e cuidado.
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terça-feira, novembro 13, 2012 - 12:17
Poesia :
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Comentários
nada mais digno a um
nada mais digno a um autor
que dar vida a emoções.
Belo poema!
1 abraç0o!
Abil!o