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Sina...
E a Ti, meu dEUS, o que te pedir em conselho?
Se sou assim, tresmalhado do lugar
Comum aos de homilia elegante.
Os anos passam e mais me convenço
Em me esquecer do humano evangelho,
E espalhar o saber para fora deste quedo lar
Que é o mundo, dos princípios, errante.
Esta luta que já sei que não venço…
Por isso e por sina,
A minha estrela é errante também.
Aprendeu a flutuar inerte pelo chão
Em esvoaçar solitário de autonomia.
Mesmo em dissimulado desdém
Sou-lhe romeiro por tanto bem;
Sou-lhe fiel em devoção.
Canto-lhe ode de alegria,
E jamais soube de outro igual alguém…
Gostava de… gostava por sina…
Quem sabe, quebra-se o enguiço
Fende-se o muro de firmeza e,
Pela frincha do destino,
Passo, cego, além do feitiço,
Despeço-me da minha ilha e
Derreto-me no Sol de gente,
…já não dobra por mim, o sino…
Andarilhus “(º0º)”
XXI : II : MMVIII
Lírica: The Mission: A Wing and a Prayer
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Comentários
Re: Sina...
Por entre o badalar metálico do sino a tranquilidade nas tuas palavras.
Beijo.
Re: Sina...
Uma sina de quem vira as costas ao banal...
Gostei do poema :-)
Bjs