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SINAL
SINAL
Sonhar
Me deleitar
Num sonho
De frescor
Mansidão do mar verde,
Transparente, melodioso.
Alguma coisa me fala
Lá de longe, bem de lá,
Algo conversa dentro de mim.
Tem um sino tocando:
Igreja?
Cemitério?
Ou o sino de um animal
Marcado por seu dono?
Ou o homem do leite?
Do pão?
Vendedor de balas...
Ah, aquelas balas de mel
Se desfazendo corpo afora
Adocicando
Meu corpo amargo,
Salgado,
Jogado fora.
Lila Marques.
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domingo, novembro 29, 2009 - 00:09
Poesia :
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LilaMarques
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Comentários
Re: SINAL
Ai Lila, quantos sinais conhecemos, quantos nos dão prazer, quantos nos causam dor. Adorei seu texto, sinal de que és talentoza demais! Beijos
Re: SINAL
Oi, querida amiga Gisa,
Os sinais são muitos e, alguns são tão bons ou tão doídos que não queremos acreditar serem sinais, não é?
Obrigada pelo elogio, fico honrada!
Um grande beijo. :-)
Re: SINAL
Lila,
Ao ler teu poema fiquei a refletir como a vida nos da sinais... Em toda a simplicidade, mas, nós, as vezes, não sabemos interpretá-los e por isto, talvez, soframos... É interessante refletir sobre os sinais da vida e percebê-los, senti-los e assim seguir no ciclo.
Bjs
Re: SINAL
É...Flávia, quantas e quantas vezes nem percebemos os sinais, não é? Mas eles estão aí, a todo momento!
Um beijo, querida.
Obrigada pelo comentário. :-)