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Sinapse em Tilt

 

 

 

Talvez nunca venhamos a perceber
Ter havido uma altura em que tivemos
que escolher.
Afirmámos,
Exclamámos,
E "fechámos" a cadeado inúmeras
coisas com pontos parágrafos.
Separámos as nossas vidas.
O que é meu para um lado,
O que é teu para outro.
Quanto ao que é dos dois,
Devia haver uma espécie de vidrão
Onde se pudesse colocar as relações acabadas.
Tu partiste com a tua vida debaixo do braço
Seguindo sabe-se lá para onde
Mas fizeste-o da mesma forma que fazes tudo
e que te torna bastante peculiar.
Se eu fiquei ou não!? Não sei.
Não sei onde estou.
Mas não é nada de novo
para mim, porque eu nunca sei onde estou.
Levaste-me as palavras.
As de concórdia
As de discórdia
Resumindo... a discussão.
Deixaste-me o silêncio
a que sou alérgico.
Porque são os sons das palavras
que mexem com a minha biologia

Talvez um dia...

...Alguém me volte a deixar sem palavras.

Ou melhor ainda,

Talvez chegará uma altura em que as palavras deixar-me-ão sem mais um dia sequer.
 

 

Carlos Cabecinha 

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domingo, junho 5, 2011 - 11:57

Poesia :

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