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Sinetas longiquas
Sinetas tão silenciosas,
Eu ouço de longe,
Mas ninguém me ouviu...
Aqui neste lugar,
Ninguém pode me escutar,
Quem poderá me salvar?
Há quanto tempo estou perdida?
Quem poderá livrar minha vida?
Quem cometerá este sacrifício?
Nesta rua que segue é apenas teu oficio.
Como pode ver meu sangue derramar?
Sei que não adianta gritar,
Chorar, cantar, rimar,
Pois ninguém irá se sacrificar.
Perdida nesta abstinência,
Da felicidade.
Se é que já provei esta verdade.
Ainda acredito, ainda tenho fé,
Apesar de tudo continuo de pé.
Como você pode não se mover?
Já tentei não te perder.
Mas você se vai com o tempo,
E penso por um momento
Que não vai voltar.
Posso eu me refugiar?
Na tua sombra me vejo,
È tudo isto que anseio,
Não mais me perder ali no meio,
De toda a hipocrisia,
Posso eu fugir?
Pretendo um dia sair,
Esconder-me bem longe,
Não mais te ver,
Não mais te desejar,
Não mais te querer,
Apenas ser,
Aquela que um dia fui,
Aquilo que um dia quis ser,
Eu apenas eu,
E ninguém mais.
Eu apenas eu,
E tua imagem jamais.
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