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Sobre dores e curas
Derreto-me tal tocha de candeio –
Fogacho súbito em luz e fagulhas.
Com teu toque de seda, me incendeio,
Em febre me ferves e me borbulhas.
O fogo que arde vísceras permeio –
Em brasas me deito e não me torturas...
Minh’alma aquentas em brilho que veio
Da tua áurea porcelana e candura.
Fogueira me parte e me deixa ao meio –
Duas metades que cabem em uma
Sorte lançada entre touro e toureiro.
Não percebo queimor de queimadura,
Mesmo que em ardente chama me queimo...
Teu sopro vermelho me mata e cura.
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Comentários
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Olá Cortilio, "Sobre dores
Olá Cortilio,
"Sobre dores e curas" é a pura enaltação do poeta.
Todo ele se incorpora num só, para abrir o todo que satisfaz.
Muito bom! Adorei! Parabéns.
Abraço.
Tuas palavras são puro
Tuas palavras são puro incentivo. Obrigado, poeta!