CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Sois como o pinheiro
Existem pessoas que são como o pinheiro
Atravessam estações sempre erguidas
No inverno, colorem de verde as montanhas
No Natal, renascem a esperança e trazem paz
Segurando enfeites, alegorias e piscante luz
Na primavera, afloram seus frutos, os pinhais
Para alimentar no outono os esquilos
No verão, ao sol resplandecem imponentes
Ante o céu azul e à estação, radiantes.
Existem pessoas como você tia Ambrosina
Atravessam anos, décadas, sempre altivas
Em meio às intempéries têm sempre um gesto, uma palavra
Superam as dificuldades e nos ensinam a ter persistência
Essas pessoas, como o pinheiro, são de rara estirpe
Quando partem nos deixam feito lobo da estepe
Solitários, inconformados, revoltados com a morte
Na verdade, ao cruzar teus caminhos, tivemos o privilégio e muita sorte.
AjAraújo, o poeta humanista dedica o poema póstumo a uma tia nonagenária que manteve o sorriso, a fé e a esperança até o derradeiro dia de sua transição.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3154 leituras
Add comment
other contents of AjAraujo
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Videos/Música | She (Charles Aznavour) | 0 | 8.406 | 01/20/2011 - 15:40 | inglês | |
Poesia/Dedicado | Gaivota (Alexandre O´Neill) | 0 | 1.450 | 01/20/2011 - 09:40 | Português | |
Poesia/Intervenção | O que quis eu da poesia? Que quis ela de mim? (Alexandre O´Neill) | 0 | 2.835 | 01/20/2011 - 09:38 | Português | |
Poesia/Meditação | Canção (Alexandre O´Neill) | 0 | 1.625 | 01/20/2011 - 09:34 | Português | |
Poesia/Intervenção | O Homem que outrora fui... (Aleksandr Pushkin) | 0 | 1.915 | 01/20/2011 - 09:31 | Português | |
Poesia/Meditação | Tormento de Deus (Alain Bosquet) | 0 | 1.774 | 01/20/2011 - 09:27 | Português | |
Poesia/Meditação | Vivei na casa - e a casa viverá. (Arsenii Tarkowski) | 0 | 1.956 | 01/20/2011 - 09:24 | Português | |
Poesia/Meditação | Mãos dadas (Drummond de Andrade) | 0 | 1.627 | 01/20/2011 - 09:21 | Português | |
Poesia/Meditação | Versos anunciam mudanças: estações do ciclo vital | 1 | 728 | 01/19/2011 - 18:47 | Português | |
Poesia/Meditação | Ciclo vital | 1 | 1.351 | 01/19/2011 - 18:44 | Português | |
Poesia/Dedicado | Chuvas de verão | 1 | 1.296 | 01/19/2011 - 18:41 | Português | |
Poesia/Tristeza | Um dia de cão | 1 | 754 | 01/19/2011 - 18:39 | Português | |
Videos/Música | Memory - Musical Cats (Andre Rieu & Susan Erens) | 0 | 12.830 | 01/19/2011 - 16:51 | inglês | |
Videos/Música | Don't cry for me Argentina - New York City (Andre Rieu & Susan Erens) | 0 | 19.038 | 01/19/2011 - 16:45 | inglês | |
Videos/Música | Barcarolle (Andre Rieu and Orchestra) | 0 | 3.715 | 01/19/2011 - 16:41 | Português | |
Videos/Música | Ode to Joy (Andre Rieu and Orchestra) | 0 | 11.717 | 01/19/2011 - 16:37 | inglês | |
Videos/Música | The blue Danube (Andre Rieu) | 0 | 6.480 | 01/19/2011 - 16:30 | Português | |
Poesia/Aforismo | Poema de Desintoxicação (João Cabral de Melo Neto) | 0 | 1.417 | 01/19/2011 - 10:18 | Português | |
Poesia/Dedicado | Mulher da vida (Cora Coralina) | 0 | 2.106 | 01/19/2011 - 10:14 | Português | |
Poesia/Intervenção | Consciência Cósmica (Guimarães Rosa) | 0 | 2.519 | 01/19/2011 - 10:13 | Português | |
Poesia/Amor | Maria (Castro Alves) | 0 | 2.033 | 01/19/2011 - 10:10 | Português | |
Poesia/Arquivo de textos | Solidariedade as Vitimas do Rio de Janeiro | 1 | 2.020 | 01/19/2011 - 02:03 | Português | |
Poesia/Dedicado | Cosme e Damião (Parte II - A História) | 1 | 3.752 | 01/19/2011 - 02:00 | Português | |
Poesia/Dedicado | Cosme e Damião (Parte I - A Festa) | 1 | 2.598 | 01/19/2011 - 01:57 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Alma e Abelha - Pensamentos I-XXIV (Victor Hugo) * | 1 | 2.636 | 01/19/2011 - 01:54 | Português |
Comentários
Sois como o pinheiro
O pinheiro resiste aos mais duros invernos, enfeita nossos natais e segue alimentando os esquilos com seus pinhões.
Há pessoas que são como os pinheiros, nos abrigam no frio, alegram nossos natais e alimentam os necessitados.