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Solidão – dos múltiplos nomes…
Exercício interior,
Se o monólogo é sermão em si (encerrado),
Trabalho egoísta,
Prisão, cárcere fechada,
Perda de noção,
Ócio da alma,
Falha de ligação,
Erro de comunicação.
Conflito de interesses,
De mim para mim,
De ti para ti…
[«Nada se compreende, se o próprio assim entende »]
Saudades do palco,
Ilusão de juventude excitada…
Vira-se costas ao vácuo,
Zanga-se com o deus de cada um
Abandona-se a mítica fada.
Se alguém se importa ou alguém quer bem?
Nada se agradece… despreza-se o que se é e se tem.
Monstruosidade!
Vida escondida por não se ver Nada:
Apaga-se a luz que guia e…
No final mata-se a fada.
Das Pequenas coisas ao outro,
Cala-se o sangue do útero,
E o desânimo e desnorteio,
Faz Cometer erro grave e feio,
É como romper a seiva do veio
Da planta que conspirou ser gente
[O amor que se escuta de dentro
Consome-se.
É embalado pelo egoísmo que se avista de fora]
Ricardo Rodeia
(Ricardo de Rá)
Reeditado de As Pedras e os Buracos... - Colecção WaF VI, Jan.2010
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Comentários
Solidão Prisão da
Solidão
Prisão da Alma,
Desentendimento próprio
Com a luz apagada, difícil é seguir a estrada...
Gostei do teu poema em meditação,
Beijo
Obrigado. Honrado pela tua
Obrigado.
Honrado pela tua presença.
Muito feliz por teres gostado.
Bjo.