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Sombra
Joana, nome falso
por respeito
singrava na vida com despeito.
Seus seios, agitados, dançavam.
Dois homens bastavam
para transformar aquele dia
no dia mais produtivo.
Nunca tivera tanto dinheiro
mas sempre soubera onde o gastar
(fora o que enviava aos pais, que nunca teve).
Joana forte,
Joana rude,
Joana fria…
Na sombra dum eucalipto
esperava agora
Sentada numa cadeira
Luís XVI.
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quinta-feira, outubro 30, 2008 - 22:40
Poesia :
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Conchinha
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Comentários
Re: Sombra
Criativo e muito inspirado!!!
:-)
Re: Sombra
Estou na dúvida se a Joana (nome falso) está a reinar na poltrona Luís XVI ou s na guilhotina que lapidou a sua identidade.
...talvez a sombra saiba.
gostei!
Beijo
Re: Sombra
Pertinente comentário, que me fez pensar no tema.
A Joana não reina...apenas é feliz quando vai esbanjar ao Shopping.
Beijos