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Soneto inédito

Soneto quase inédito
       

Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.

Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.

E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,

Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.

Soneto de José Régio, escrito em 1969  (Ainda se diz por aí que a tradição não é o que era (!)surprise

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quinta-feira, fevereiro 16, 2012 - 11:04

Poesia :

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Nostalgia

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Comentários

imagem de Jorge Humberto

Minha querida, amiga, Nostalgia,

Minha querida, amiga, Nostalgia,

como bem diz o soneto, desse excelso poeta, José Régio, que de boa escolha, trouxeste a todos nós, que te visitam, faço minhas, as palavras, da querida, Teresa: "Não aprendemos nada entretanto", e tudo continua como sempre, em desfavor do povo, enchendo os bolsos dos governantes - acrescento eu.

Beijinhos mil.
Jorge Humberto

imagem de Nostalgia

De pão e vinho é alimentado o

De pão e vinho
é alimentado o povo,
que abandonado e sozinho
levanta-se sempre, de novo.

Triste sina,
num ciclo vicioso,
onde a elite, cretina,
expõe o seu lado ambicioso.

Ás armas,
nobre povo Lusitano
mostra a tua férrea carma
nesta atmosfera de engano.

imagem de Teresa Almeida

Não aprendemos nada

Não aprendemos nada entretantoangry

Beijinhos amiga Nostalgia.

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A memória do homem é curta...

A memória do homem é curta...

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