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SONHO MAU
Sonho mau
Na hora de ninguém,
Não sei quem lá vem,
Se é a sombra se é o vento,
Que vem no rasto morto,
Na direcção do meu corpo,
Caminha num passo lento.
A minha mente não me atraiçoa,
Não sei se é coisa boa,
Parece figura sem rosto,
Que se arrasta pelo chão,
Trazendo na sua mão,
A sombra do Sol – posto.
Sinto uma inquietude sem nome,
Uma ansiedade que me consome,
Um arrepio na minha pele,
Não sei se é figura de gente,
Que vejo na minha frente,
Não sei se é ela se é ele.
Dou um sopro na ventania,
Desapareceu a sombra que via,
Mas de repente ela aparece,
Traz fogo na sua boca,
Que me põe a mente louca,
Nesta hora que me enlouquece.
Sinto a minha alma a arder,
Parece que vou morrer,
Queimado pela sombra ardente,
Que me arrasta para o além,
Nesta hora de ninguém,
Feita em forma de gente.
Dou um alto grito de dor,
Neste escuro e eterno corredor,
Que não sei para onde me leva,
Assustado em pé me ponho,
Acordo deste pesado sonho,
E vejo – me livre da treva.
Tavira, 16 de Abril de 2009 - Estêvão
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