CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Soprosos Mitos
Mataram, as canelas que eram passos
Vivosos na noite
A dar por bifes e pratos caros.
Quando o sangue escorre
É sinal que se abriu
Ou foi gerada
Urinar eternamente em luz nenhuma
Cultuar o que visão traz
Ponte da noite que contrapesava na dúvida,
Nossos monstros elétricos brincavam na chuva maldosa
De altaneiros verões
Nos beirais do suicídio.
Os torpedos despertos
Em prostitutas alheias
Aos bolos outros
De vista diminuta
O ser da noite
Em filho no punho
Quem quebra o que se cria?
Quem postula o que alimenta?
Não enxergar e abrir os olhos
No beco do osso
E no olho do estúpido
Na crina da cura
E na pólvora da vulva
O Alimento & Fuga
Madames caras não conheciam orações,
Exceto as preces que levam até aos anjos do gozo.
Mais de uma vez dançamos loucos pulos peióticos
Já do outro lado
Após as fogueiras do desafio,
Quando caímos todo o mundo se acalmava.
A duquesa levantou cedo uns cem anos
Criou sua cria
Enfeitiçou os gajos.
Ninguém pode saber da nossa fuga
E do nosso asilo leste em muros tijolos de gelo.
Foram doces aqueles dias
E como foram
Vidraças tímidas
Madrugadas sem vergonhas
Faladeira exposta toda mão
Com ancas desejosas
No exalar do êxtase.
Uma tem pílula à boca da chama
A nado
Em gritos
De quem procura um gemido
Feito pedra preciosa.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2688 leituras
other contents of Alcantra
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Críticas/Livros | Quando Nietzsche chorou - Irvin D. Yalom | 0 | 1.742 | 11/19/2010 - 02:40 | Português | |
Críticas/Filmes | O LIBERTINO | 0 | 1.352 | 11/19/2010 - 02:40 | Português | |
Críticas/Livros | ULISSES de JAMES JOYCE | 0 | 1.358 | 11/19/2010 - 02:40 | Português | |
Prosas/Drama | Idas da Volta que ainda não sou | 0 | 1.571 | 11/19/2010 - 00:05 | Português | |
Prosas/Outros | Apenas num jornal | 0 | 884 | 11/19/2010 - 00:03 | Português | |
Prosas/Drama | Saliva ácida | 0 | 1.579 | 11/18/2010 - 23:56 | Português | |
Poesia/Meditação | A hipocrisia do verme | 0 | 1.503 | 11/17/2010 - 23:53 | Português | |
Poesia/Amor | Simplesmente Ela | 4 | 643 | 09/11/2010 - 01:47 | Português | |
Poesia/Geral | Emulação da candura | 2 | 610 | 09/09/2010 - 17:20 | Português | |
Poesia/Geral | Falésias debruçadas | 4 | 785 | 08/28/2010 - 16:31 | Português | |
Poesia/Aforismo | Rubra Janela da tarde | 2 | 717 | 07/30/2010 - 18:42 | Português | |
Poesia/Intervenção | Ziguezagueia destino ziguezagueante | 3 | 444 | 07/18/2010 - 14:12 | Português | |
Poesia/Geral | Os trilhos estão indo... | 3 | 569 | 07/05/2010 - 04:27 | Português | |
Poesia/Geral | Laços da língua | 1 | 599 | 06/18/2010 - 02:22 | Português | |
Poesia/Aforismo | Arma que se arma | 1 | 674 | 06/02/2010 - 17:06 | Português | |
Poesia/Geral | Último dia Último | 7 | 632 | 05/26/2010 - 19:35 | Português | |
Poesia/Geral | A poesia está morta | 2 | 513 | 05/15/2010 - 04:21 | Português | |
Poesia/Geral | A privada do gigante | 1 | 795 | 05/09/2010 - 22:32 | Português | |
Prosas/Outros | A criação do Demônio Interior | 1 | 1.052 | 04/26/2010 - 19:19 | Português | |
Poesia/Geral | Triste aperto de mãos | 5 | 659 | 04/22/2010 - 23:29 | Português | |
Poesia/Intervenção | Entretanto, vicissitudes... | 4 | 699 | 04/19/2010 - 16:18 | Português | |
Poesia/Geral | Selo de poesia | 5 | 829 | 04/12/2010 - 16:16 | Português | |
Poesia/Intervenção | Ferro quente | 5 | 718 | 04/10/2010 - 18:33 | Português | |
Poesia/Amor | Cativo | 4 | 927 | 04/06/2010 - 00:36 | Português | |
Poesia/Geral | Colar boca a boca - Soltar boca da boca | 3 | 596 | 03/31/2010 - 19:55 | Português |
Add comment