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SUICÍDIO

Quando eu morrer...
ah por favor!

Guarda partículas de cinzas no peito
a jeito de o vento as fazer desaparecer.

Deixa que os teus poros me recebam
qual lírio que nunca rompeu a terra
qual pássaro engaiolado no céu da boca
sem poder chilrear em seus belos cânticos
A desventura de se nascer rejeitada.

Sinto-me à beira do precipício
Não…!
Será?
Sim, é isso!

Como quem se arrisca a entregar a alma
Aos abutres que dormitam nas frias rochas.

Ah… e esta dor tremenda que me inferniza...
Quero morrer, sim... em ti e neste poema!

Vóny Ferreira

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sábado, junho 19, 2010 - 17:41

Poesia :

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admin

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Título: Administrador
Última vez online: há 27 semanas 1 dia
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Comentários

imagem de marialds

Re: SUICÍDIO

Hoje li os comentários já existentes para comentar.
Este lirismo visto neste poema, sou-me ao ler diferente.
Parece-me uma morte canta em poesia de um amor não nascido, em que o filho foi rejeitado.
Um suicidio de despedida.
De toda a forma é um lindo poema, muito lírico.

imagem de Clarisse

Re: SUICÍDIO

Estados de alma... estados de alma que são momentos, momentâneos, e que morrem, eles sim, quando a noite cai e um novo dia nasce. Morrer, renascer, todos os dias o fazemos, todos os dias nos renovamos e seria muito mau que assim não fosse. Morre a dor, fica o amor.
Profunda tristeza sentida, mas belo como sempre.
Beijo,
Clarisse

imagem de Anonymous

Re: SUICÍDIO Resp. obrigada a todos...

Maria Carla.
As tuas palavras são sempre tão generosas!!!
Ao ler os teus comentários, muitas vezes, emociono-me.
Obrigada! Um beijo e afecto.

Débora,
sensibilizou-me imenso a forma como interpretou o que escrevi.
Obrigada e um beijo

Clarisse,
ha dias assim... é que o chão parece que nos foge
dos pés. Há que virar o barco (logo de seguida9 continuar a navegar no mar dos sonhos e esperanças.
Beijo e obrigada

Vóny Ferreira

imagem de deborabenvenuti

Re: SUICÍDIO

Deixa que os teus poros me recebam
qual lírio que nunca rompeu a terra
qual pássaro engaiolado no céu da boca
sem poder chilrear em seus belos cânticos
A desventura de se nascer rejeitada.

Belo poema,Vóny.
Quanto amor encerra essas palavras. Amar e não poder ser correspondida é morrer lentamente,com a alma ferida. É suicidio em cada verso,são cinzas que o vento carrega e se encarrega de espalhar.
Obrigada pelo comentário.
Beijo

imagem de mariacarla

Re: SUICÍDIO

Vóny,

Este teu poema, tão profundamente sentido na alma reflecte uma enorme tristeza. Mesmo que de um pequeno momento se trate, a dor está escondida lá dentro. Foi um dia barrada aos olhos de outros, porém sente necessidade de se escapulir de se mostrar para não resguardar eternamente esse estado de alma.

E podemos morrer num e com um poema se o conseguirmos sentir!

Com carinho no olhar em Ti

Beijinho

Carla

Beijinho

imagem de Gisa

Re: SUICÍDIO

Ah… e esta dor tremenda que me inferniza...
Quero morrer, sim... em ti e neste poema!

Tão dolorido, arrepia-me de tão belo...Abraços

imagem de Anonymous

Re: SUICÍDIO Resp. a Susan e Gisa-

Susan,
há momentos em que as palavras ganham um peso maior, mas nada mais são do que estados de alma.
Obrigada por vir ao meu canto dos pequeninos. rs
Abraço

Gisa,
Fico sempre honrada quando alguém se manifesta relativamente ao que escrevo.
Obrigada pelas palavras.
Bj
Vóny Ferreira

imagem de Susan

Re: SUICÍDIO

Vony que poema maravilhoso , não posso deixar de citarDeixa que os teus poros me recebam
qual lírio que nunca rompeu a terra
qual pássaro engaiolado no céu da boca
sem poder chilrear em seus belos cânticos
A desventura de se nascer rejeitada.

Ah… e esta dor tremenda que me inferniza...
Quero morrer, sim... em ti e neste poema!

Que lindo de se ler!!!
Beijos
Susan

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