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Tapa-olhos
Ninguém mais observa
O cara tolo de maus jeitos
É ninguém a observar
O que mais a ninguém há?
Cego. Quem mais além de ninguém?
Cegam, cegos! O que mais há
a ver sem se olhar?
Sem olhar há quem veja
Vejo. Estou perdido. Cego... Cegos.
Eis a tristeza, um pouco do ar. Eis o ar, um pouco de mim. Eis um pouco de tudo que fui, o pouco que sou. Eis-me triste!
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segunda-feira, janeiro 25, 2010 - 16:59
Poesia :
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Comentários
Re: Tapa-olhos
Gostei!
Mas um conselho... as tristezas não pagam dividas..pense nisso antes que o tempo passe demasiado rápido e veloz.
xoxo
Re: Tapa-olhos
LINDO POEMA, GOSTEI!
Meus parabéns,
Marne