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AS TEIAS DA VIDA
AS TEIAS DA VIDA
Jorge Linhaça
Nos caminhos desta vida,
entre as rosas e os espinhos,
voamos tal e qual borboletas.
Asas livres ao vento;
peito aberto- sem medo-;
visitamos as flores em busca de néctar,
fecundamos jardins com o pólem
que se prende em nossas patas.
Voamos...ah como voamos...
Sonhamos,
Acreditamos
Esperamos..
Mas, em meio o belo jardim,
entre rosas e margaridas,
finas teias , tecidas de sinas,
vem por vezes nos enredar.
São tantas malhas fiadas,
teias largas, redes finas;
prendemo-nos aos sentimentos,
Amor
Mágoas
Decepções
- Ódio talvez-
Ilusões!
Nos debatemos , buscando a liberdade,
e quanto mais nos debatemos
mais as asas prendemos;
nossas forças se evadem!
Parecemos fadados à morte,
não haver mais salvação...
A aranha de quelíceras afiadas
aproxima-se inclemente.
Extinguem-se os sonhos e as esperanças.
Mas eis que o milagre acontece:
Em meio a um facho de luz,
surge de lá o Jardineiro!
Aos poucos e delicadamente
liberta-nos dos fios a nós aderidos.
Desfaz a teia que nos aprisiona;
nossas asas cansadas, já sem forças,
-agora rasgadas de nosso debater-
repousam na palma de sua mão.
Recuperamos as forças - devagar...
nossas asas se agitam suavemente
ao ritmo de nossa respiração.
Aos poucos ganhamos forças,
alçamos vôo
ganhamos o céu!
Voamos ainda temerosos,
lembranças vívidas da dor,
do medo, da angústia...
voamos...ah, como voamos,
sorvemos néctares
beijamos flores...
E o ciclo da vida
se repete enfim.
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