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Teste: Refaço-me enquanto destruo

Ah! Soberania dos acontecimentos
Bela, cheia de caos, de mundo imenso
Pequeno, pequena és e permanece
Soberana luz em minha caminhada

Seduzo-me, não detenho a mim os imperativos
Conduza-me, fuja de ti e da normatividade

Singela, soberania de meu guardo
Na mira livre, outro é aquele que quer
Verdadeiro, sempre este corpo
Que na ventura virá ao solo

Explodo-me, lugar comum ao continuísmo
Depreda-me, livre sigo ao abismo. Covarde

Ante ao mistério, faraó sucumbe
Na primasia falo de formas ao vento
Restando de meu autodidatismo o quase
Nada além dos tropeços nesta estrada

Pragmatizo-me, uso de palavras tolas
Negativiza-me, reivento das frases, muralhas

Testo-me testando-me
Faço. Refaço. Realço à reação
Destruída destruição

Testo revendo-me
Até o instante, duro qual diamante
Bruto. Estúpido e rico
A necessitar de um abraço. Delapidação.

Eu luto.

Submited by

terça-feira, fevereiro 2, 2010 - 17:07

Poesia :

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robsondesouza

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Comentários

imagem de cecilia

Re: Teste: Refaço-me enquanto destruo

Belo poema.

Abç
Cecilia

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Teste: Refaço-me enquanto destruo

Destruir para reconstruir. É o ritmo da natureza.

Gostei.

Um abraço,
REF

imagem de MarneDulinski

Re: Teste: Refaço-me enquanto destruo

LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
Meus parabéns,
Marne

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