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Tolerâncias
Desta imperfeição que em mim se entranha
Divagâncias estas vêm de outrora
Saudade de ti inda me mora
Não foi afinal só arte e manha
Juiz vezes três me perdoaste
Nem mais uma apenas concedeste
Afeição dizias me tiveste
Evapora-se o que me sonhaste
Ó bela minha o que me não dizeis
Tanto do teu mal me fora feito
Perdões eu te abonara mais que seis
Que me desejais tu ou me fazeis
Desditas malgrado esse teu jeito
Quantos mil perdões mais me mereceis
Jorge Ferreira dos Santos
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segunda-feira, setembro 3, 2012 - 20:23
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