CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
A tortuosa espera por alguém
Escrito por: Cecilia Iacona
Espero-te sozinha na madrugada gelada,
Os lábios fecham a boca que sussurra,
As palavras perdem o calor, o momento, a emoção.
Sons desatinados quebram as circunstâncias,
Ato de amor recebeu como dádiva.
Cale-se!!! Não é mais o seu tempo.
Talvez uma prece caiba neste instante, passou...
Rua velha, buracos e crateras.
Deixo o fardo e pego a sacola,
Embriago-me de sua ausência,
Perco-me em mim mesmo e te acho,
Não tenho lembranças por que não aconteceu,
Rasgo o rosto que não me pertence,
Voa o pássaro para lugar nenhum,
Bate o vento, dou lhe a outra face,
Olho ao alto e praguejo...
Palavras, apenas palavras são fragmentos do que me deixou.
Tremo o corpo, balança a alma
Os seios nus esperam teu toque
FOGE... FOGE...
Assim como os covardes, vá esconda-te!!!
Corra abaixo da saia segura,
Viva incertamente a certeza que se perdeu
Norte, sul, talvez algum lugar te queira,
Busque a esperança que você largou,
Plantada sem vida, assim largou a rosa delicada,
Ela cresceu em meio a ervas por descuido teu.
Espinhos pontudos te aguardam,
Vermelho sangue é a sua cor,
Vaso rachado, trincado mais inteiro,
Seu destino agora está em outras mãos.
Talvez um jardim, talvez o muro de concreto,
Conversas certas que não aconteceram
Seu olhar viajou... foi para tão longe...
Sozinha fiquei, com o mar que me cerca,
Bate as ondas, balanço.
Vou para longe da areia, nada sinto em meus pés,
Passa a noite amanhece o dia
Percorro os ponteiros tentando me encontrar,
Vago a alma em minha loucura,
Destravo a tela, tudo branco,
Aconteceu o que mais temia,
Outro dia começou...
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3187 leituras
Add comment
other contents of cecilia
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | Inspiração | 22 | 827 | 12/09/2009 - 11:56 | Português | |
Poesia/Geral | Como uma ostra | 10 | 643 | 12/07/2009 - 13:57 | Português | |
Poesia/Aforismo | Bons Sonhos | 10 | 646 | 12/07/2009 - 13:48 | Português | |
Poesia/Amor | Sinto a saudade me rodear | 14 | 519 | 12/07/2009 - 13:20 | Português | |
Poesia/Amor | Você | 16 | 725 | 12/07/2009 - 12:58 | Português | |
Poesia/Alegria | Por que ser poeta | 7 | 845 | 12/06/2009 - 17:36 | Português | |
Poesia/Meditação | Estou Fico ou Vou? | 10 | 920 | 12/05/2009 - 01:18 | Português | |
Poesia/Amor | Saudade | 10 | 1.006 | 12/02/2009 - 13:28 | Português | |
Poesia/Amor | Amar | 9 | 789 | 12/02/2009 - 08:33 | Português | |
Poesia/Amor | Pouco te dizer: te amo | 9 | 753 | 12/02/2009 - 00:24 | Português | |
Poesia/Geral | Fim | 8 | 888 | 11/29/2009 - 22:39 | Português | |
Poesia/Alegria | Chocolate | 11 | 1.027 | 11/29/2009 - 05:13 | Português | |
Poesia/Alegria | Alegria de viver | 12 | 710 | 11/29/2009 - 04:25 | Português | |
Poesia/Dedicado | Como é bom te ter ao meu lado | 12 | 881 | 11/27/2009 - 21:54 | Português | |
Poesia/Amor | Se eu pudesse | 12 | 858 | 11/27/2009 - 19:18 | Português | |
Poesia/Geral | Noite | 14 | 1.232 | 11/25/2009 - 23:35 | Português | |
Poesia/Geral | O que sou então? | 6 | 749 | 11/25/2009 - 15:42 | Português | |
Poesia/Amizade | Amizade | 10 | 1.013 | 11/25/2009 - 03:38 | Português | |
Poesia/Tristeza | Agora chega | 12 | 853 | 11/24/2009 - 15:25 | Português | |
Poesia/Tristeza | Queres o que mais de mim? | 10 | 898 | 11/24/2009 - 13:05 | Português | |
Poesia/Dedicado | Poetas | 16 | 990 | 11/24/2009 - 10:38 | Português | |
Poesia/Amor | Adeus | 8 | 924 | 11/24/2009 - 09:56 | Português | |
Poesia/Alegria | Sorriso | 12 | 853 | 11/23/2009 - 00:03 | Português | |
Poesia/Aforismo | Desilusão | 7 | 745 | 11/20/2009 - 03:00 | Português | |
Poesia/Geral | Aquecimento Global / Por Cecilia e Julio (Professor de Ciências) | 6 | 615 | 11/20/2009 - 02:52 | Português |
Comentários
Eu arrasto-me desde os tempos
Eu arrasto-me desde os tempos distantes
Em que eu deixei ficar o meu coração
Toda a minha vida, e meus sentimentos,
Tantas dores, quantos os lamentos,
Porém, nunca sentimentos pedantes,
À mercê da Tua Mão...
Beijinho,
:-)
Abilio
Obrigado por comentar. Gostei imenso de teu verso.
Abç,
Cecilia Iacona
arrastam-se os dias, o
arrastam-se os dias, o coração sente,
quando o Amor não se faz presente.
Saudações
_Abil!o