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Triste anedota
Pára-se no tempo
Olha-se o que se vê
Olha-se para frente
Olha-se para traz
Há Progresso?
Vê-se na nova aplicação do antigo
Conjunções de intercepções desde a roda
Inventada?
Cá para mim tronco ou pedra rolada
Observada e copiada
E copiamos e repetimos
Enquanto a natureza mandou
Tentamos dominar a natureza
E… conseguimos
(bravo, batam palmas)
Como orgulhosos semi-deuses dominamos
(oh gloriosos donos do planeta)
Poluímos, estragamos e destruímos
Tudo por ouro depois por papel
Do papel evoluímos para mero numero de extracto bancário
E reduzimo-nos a mísero produtor de salário
Mesmo o mais rico do empresário
Reduz-se a um numero apenas com mais Zeros do que o meu
Que raio penso eu
Não será demasiadamente redutor?
Pensar que apenas somos daquele número mensal produtor?
E quanto maior o numero
Mais achamos que dominamos
Mais consumimos logo
Mais poluímos, estragamos e destruímos
E ainda achamos
Que o futuro estamos construindo
E para ter mais um cómodo na casa
Poupamos nos filhos
(um e já é muito)
Para ter mais um Di no carro
Fazemos horas extras a fio
E o futuro estamos construindo?
Triste anedota da qual me rio
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Poesia :
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Comentários
Re: Triste anedota
Um poema bem conseguido!!!
:-)
Re: Triste anedota
Não sei se ria ou se chore com essa triste realidade.
Mas que é bom ter uns zeros a mais à direita lá isso... :-x
Abraço Veiga
Re: Triste anedota
Chamam-lhe progresso. É bom, fácil e acessível a todos.
Qualquer um de nós pode mudar, a qualquer momento, devagar ou bruscamente, mas será sempre, como diz José mário Branco, "meter o pauzinho na engrenagem".
Re: Triste anedota
Tentamos dominar a Natureza e não conseguimos...porque será?
Gostei da intervenção do teu poema!
Bjs
IC
Re: Triste anedota
Ótimo Veiga! Gostei muito!
Realidade pós-moderna... uma merda de realidade.
E ainda pensamos que existe futuro...
Existe um futuro... sujo.
Desculpe o xingamento, mas não consegui segurar.
Abraço.
Re: Triste anedota
Texto impregnado de irónica realidade, melhor é mesmo rir para não chorar.
Beijo