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Triste Inverno

Inverno amargo das calcetas de Lisboa.
Este sossego, lusa terra de meus pais...
Inverno ausente, pardal distante que jamais voa!
Vaidade amante que nunca voltas nunca mais...

Sou só tristeza, humano pobre, poeta nú.
Hoje riqueza tem-na o sonho de quem não cansa!
Cruel saudade amargamente que nem tu,
Mulher formosa passo pujante de minha dança...

Inverno amargo das calcetas de Lisboa.
Este sossego, lusa terra de meus pais...
Inverno ausente, pardal distante que jamais voa!
Vaidade amante que já não voltas nunca mais...

E a cantar, o vate morreu.
Canta a maré que já so mora na cidade.
Hoje é inverno que fortuna Deus nao deu!
De que vale a vida para além da mocidade...

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quinta-feira, março 4, 2010 - 21:47

Poesia :

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EliasFreitas

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Comentários

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Re: Triste Inverno

UM BELO POEMA, GOSTEI MUITO!

Inverno amargo das calcetas de Lisboa.
Este sossego, lusa terra de meus pais...
Inverno ausente, pardal distante que jamais voa!
Vaidade amante que nunca voltas nunca mais...

Meus parabéns,
Marne

imagem de Henrique

Re: Triste Inverno

É bom desabafar a tristeza na poesia… :-)

imagem de mariacarla

Re: Triste Inverno

A vida vale bem mais que uma mocidade que já passou...
Lisboa é eterna e teus poemas também o serão...porque não?!

Gostei de ler o "Triste Inverno" nas calçadas de Lisboa!

Outra fase da Vida... diria!

Carla

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