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Triste Realidade
Agarro a mão estendida
Que me pede ajuda silenciosamente
Mostrando marcas de uma vida sofrida
E que agora se encontra perdida.
No cantinho de uma rua vazia
O seu lar é um pedacinho de calçada
Onde as estrelas são a companhia,
De mais uma pobre alma abandonada.
Alma que procura um pouquinho de razão
Para continuar a viver uma vida sem emoção
Onde somente manda a desilusão,
Afastando por completo a alegria do coração.
Rosto desolado que pede compaixão
Uma palavra, uma caridade,
Que possa atenuar a tristeza desta situação
Vivida sempre com dificuldade.
Não consigo dar a esta tristeza um fim,
Que jamais deveria nos nossos dias existir,
Custa-me ver este sofrimento assim
Cansado de tanta ajuda pedir.
Mão que irá continuar estendida
Esperando pela ajuda que tarda em aparecer,
Enquanto esta situação não for reflectida
Pelos inconscientes donos do poder.
Que nada querem fazer
Para ajudar estas pessoas a viverem
E que apesar de continuarem a ver
Deixam estas pessoas sofrerem.
Como seria perfeito caminhar pela rua
E nunca assistir a um estender de mão
Iluminado apenas pela luz da lua,
Que realça a dor desta aflição.
A mão lá irá continuar estendida
Por esta cidade inconsciente,
Que não quer procurar uma saída
Para um problema...o qual assiste indiferente...
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Poesia :
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Comentários
Re: Triste Realidade
JFF!
Triste Realidade
JFF, realmente seu Poema aborda um fato real, onde os Políticos, Governantes, Administradores Públicos, não dão a mínima para o Povo, de alta, de media e de pouca situação no quadro da sociedade;
Hoje mesmo, sem mais nem menos, ao voltar de minha caminhada, deparei com um quadro triste;
Um fruteira (venda de frutas), muito bem organizada, um exemplo de beleza até turística, ´para minha cidade, que estava simplesmente sendo demolida, após estar ali, por mais de 30 anos; alegaram que a leí mudou, etc. etc., e a familia que a explorava, e os usuários e compradores!
NãO VOU MAIS ME ALONGAR, PORQUE PENSO EM FAZER UMA CRÔNICA, COM MAIS DETALHES E MANDAR PARA OS ORGÃOS MUNICIPAIS.
É brabo, só pensam nêles...
MarneDulinski