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TU… COMO AS SERPENTES FAZEM AMOR
Tu que te enroscas em mim
como as ondas do mar dançam na praia,
como as serpentes fazem amor.
Tu, vastidão feita de mulher bela,
lagoa de luz em que banho o meu ser.
Desces por mim
como o luar canta na noite,
como o horizonte é a cama do sol-pôr
onde adormecem os amanhãs que nos prometemos.
Viras-me a vida do avesso
para que eu caminhe a direito,
para te ver de perto no dizer do meu peito.
Tu que no teu beijo me amarras
como um navio carregado de emoções novas
preso ao cais da certeza.
Tu, menina dos meus olhos,
a metade da minha metade açucarada a dois.
Passeias sobre mim emboscada de amar-te cada vez mais.
De mim não sais,
ceda por que lugar ceda o pensamento.
Tu que me olhas absoluta,
que me tornas o alvo do teu desejo numa lágrima enxuta.
Tu, universo do meu fogo,
ceara dos meus poemas de amor.
Usas a tua sensualidade como peso
para me segurar no vendaval desta paixão louca.
Em ti desprezo as mãos
como quem pinta de olhos fechados
uma tela de rosas que desenham o teu rosto.
Tu que encontro sem cômputo no imaginário,
sem rede no aquário dos meus sonhos.
Tu, beijo flagrante
nos meus lábios derretidos sobre ti,
pessoa que o meu corpo veste de acontecer.
Ditas as regras da realidade
que floresce na nossa morada verídica,
és janela aberta para os panoramas da eternidade.
És o meu colo quando caminho sozinho,
o meu ombro quando o mundo me pesa nas mãos.
És o meu não, o meu sim.
Tu que o teu calor
faz trovoadas na minha alma,
que fazes chover prazer pelo chão do tempo
que passamos juntos sem pudor.
Com muito amor.
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Comentários
Tu...como as ...
Leio, mas não me é fácil comentar: originalidade, uma forma própria de usar e colocar as palavras...
Engenho e arte!
Eu não seria capaz!
Bj