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UM ADEUS...
E a tarde chovia
melancólica a beijar-me o rosto
naquele dia do adeus inusitado,
lembro-me que o vento
murmurava com desgosto
a saudade que o tempo
em mim tinha traçado.
melancólica a beijar-me o rosto
naquele dia do adeus inusitado,
lembro-me que o vento
murmurava com desgosto
a saudade que o tempo
em mim tinha traçado.
A tarde caía silenciosa
a chorar comigo,
veleidades que havia
enterrado também ali,
como se naquele dia
o Sol não fosse digno
de espreitar no horizonte
e brilhar para ti!
P_2011M17
An@martins
* Reservados todos os direitos de autor ©
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quarta-feira, janeiro 27, 2021 - 03:26
Poesia :
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Ana Martins
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Comentários
UM ADEUS
"Como se naquele dia
O Sol não fosse digno
De espreitar no horizonte".
O peso da tristeza destes três versos é enorme, Ana Martins.
UM ADEUS...
Este poema é dedicado ao meu pai, Mizita.
E acreditas que não me lembro de um dia com chuva tão intensa como no dia do seu funeral?
Coment
Um adeus, todos a Deus.
UM ADEUS...
Grata pela leitura, poeta J. Thamiel.