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UM AMOR INVENTADO

Um amor inventado

 

Ai Catarina, minha querida Catarina,

Eu olho para ti, ainda me pareces uma menina.

Tens os olhos verdes e um rosto sem igual,

Ai minha querida Catarina és linda és real,

Pareces uma divindade ou talvez uma princesa,

Da  estirpe da mais nobre nobreza,

Mas princesa não és mas para mim és amor,

Que para a minha alma ainda tem mais valor.

 

Os teus olhos verdes ofuscam qualquer flor,

Seja rosa ou camélia, representas o amor,

E dentro da minha alma estás sempre guardada,

Dentro dela estás sozinha, és a minha fada,

Que me faz viver com alegria, bater o coração,

Ele bate tanto por ti, para mim é uma lição,

De amor pela vida, com olhos só para ti,

Para ver os teus olhos verdes, sempre perto de mim.

 

Ai Catarina, minha querida Catarina,

Os teus abraços e os teus beijos de menina,

Faz minha juventude ainda mais jovem, é sentimento,

Que a minha alma tem, é um contentamento,

Que sinto permanentemente para ver o teu olhar,

E os meus só ti te vêem, só te querem amar,

E este amor é tão grande, como o infinito,

Quando não te tenho ao pé de mim, fico aflito.

 

O teu andar, o teu perfume, enfim todo o teu ser,

É a maior força da minha vida que me faz viver,

Parece amor doentio mas não é, é apenas amor,

Que tenho dentro de mim, está sempre ao teu dispor,

É como o teu, eu sei que é o mais verdadeiro,

Os nossos beijos falam por nós, como se fosse o primeiro,

São quentes como o Sol, nunca arrefecerão,

É assim o nosso amor que enche o nosso coração.

 

Ai Catarina, minha queria Catarina,

Para os meus olhos serás sempre a mais linda,

Os meus que são castanhos mas serão sempre leais,

Que se amam e se querem mesmo não sendo iguais,

O nosso amor é forte, tão forte como o vento,

Que não há força que o derrube na infinidade do tempo,

Um amor assim nunca se parte, tem defesas naturais,

É assim a força do amor, amar assim nunca é demais.

 

Tavira, 17 de Fevereiro de 2011 – Estêvão

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terça-feira, maio 21, 2013 - 08:19

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José Custódio Estêvão

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